O ministro Alexandre de Moraes, do STF, agendou os depoimentos das testemunhas do núcleo central da trama golpista para 19 de maio a 2 de junho. As audiências começam com as testemunhas indicadas pela PGR às 15h do dia 19.
Seis pessoas testemunharão, incluindo os ex-chefes militares Freire Gomes e Baptista Júnior, que relataram à Polícia Federal que Jair Bolsonaro apresentou uma minuta de decreto para um golpe de Estado. O governador do DF, Ibaneis Rocha, e ex-integrantes do governo Bolsonaro também prestarão depoimento.
Na sequência, deporá o tenente-coronel Mauro Cid, que tem um acordo de colaboração premiada. Sua defesa indicou o ex-comandante do Exército, Júlio Cesar de Arruda, e outros subordinados como testemunhas.
A ordem de depoimentos continuará com as testemunhas indicadas por outros réus, incluindo Bolsonaro, que têm seus depoimentos agendados para 30 de maio e 2 de junho. A defesa do ex-presidente apresentou uma lista que inclui o governador de São Paulo e outros políticos.
As testemunhas de defesa não serão intimadas oficialmente; cabe aos advogados garantir sua presença. No entanto, servidores públicos civis ou militares deverão ser comunicados para liberação.
Moraes também determinou que a Polícia Federal envie todos os documentos apreendidos na investigação às defesas, que terão cinco dias para informar os advogados responsáveis pelo o ao material, que deve ser mantido em sigilo.
O núcleo central da trama inclui líderes como Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e outros. A expectativa é que o julgamento ocorra ainda este ano.
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