Na noite de quinta-feira (12/6), Donald Trump, presidente dos EUA, revelou que estava ciente dos planos de Israel para atacar o Irã. “O Irã não pode ter uma bomba nuclear. Esperamos voltar à mesa de negociações, mas há vários líderes iranianos que não retornarão”, afirmou Trump, deixando clara sua postura firme.
A conversa teve um tom de alerta, especialmente para os “radicais iranianos”, aos quais ele encarou diretamente: “Estão todos mortos agora e a situação só vai piorar.” A escalada das tensões é evidente, com os ataques israelenses já resultando na morte de importantes figuras militares do Irã, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami.
Os ataques israelenses contra o Irã mataram três dos principais comandantes militares do país, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Hossein Salami, o chefe das Forças Armadas Iranianas, Mohammad Hossein Bagheri, e o comandante do Comando de Emergência do Irã, Gholam-Ali Rashid.
Em uma entrevista ao canal Fox News, Trump revelou que se comunicou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nas últimas semanas. Ele afirmou que os EUA informaram aliados-chave sobre o iminente ataque, mas garantiu que os Estados Unidos não estiveram envolvidos na ofensiva. A tensão se intensifica ainda mais com as ameaças lançadas por Trump ao Irã através da rede Truth Social.
“Dei ao Irã uma chance após a outra de fechar um acordo. Usei palavras fortes para insistir que simplesmente fizessem isso, mas eles não conseguiram. A situação se tornará muito pior do que eles poderiam imaginar. Os EUA possuem o melhor equipamento militar do mundo, e Israel está bem equipado para utilizá-lo”, disse o presidente.
Certos radicais iranianos falaram com coragem, mas não sabiam o que estava para acontecer. Estão todos mortos agora e a situação só vai piorar.
Trump enfatizou que, apesar da morte e destruição já ocorridas, ainda há uma chance de evitar mais violência. “O Irã precisa fechar um acordo, antes que não reste mais nada. Chega de mortes, chega de destruição. Façam isso antes que seja tarde demais. Deus abençoe a todos”, concluiu.
O presidente expressou esperança de que o Irã reconsiderasse sua posição, apesar dos sinais de que o país poderia se retirar de negociações futuras.
O ataque
Israel lançou uma ofensiva massiva, utilizando cerca de 200 caças para atingir alvos no Irã. Essa operação destruiu instalações críticas, incluindo radares e lançadores de mísseis, além de locais ligados ao programa nuclear iraniano. Em resposta, o Irã disparou aproximadamente 100 drones contra Israel, que se comprometeu a interceptá-los.
Diante da possibilidade de retaliação, Trump assegurou que o Comando Central dos EUA está em alerta máximo. Ele destacou que os Estados Unidos estão prontos para se defender e defender Israel, tendo reforçado a presença militar na região, com mísseis do sistema Iron Dome sendo reabastecidos.
Na manhã seguinte (13/6), Trump programou uma reunião com o Conselho de Segurança Nacional, um momento crítico em meio a essa escalada de tensões.
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