“Tortura e morte”: mãe acredita que corpo de filho foi mudado de lugar

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A trágica morte de Pheterson de Fátima Rodrigues, um jovem de apenas 20 anos, lançado em um cenário de choque e dor, mergulha sua mãe, Simone de Fátima, em um mar de incertezas e desespero. Encontrado em um núcleo rural em São Sebastião, a mãe acredita que seu filho não apenas foi brutalmente torturado, mas também que seu corpo foi transportado para ocultar os vestígios de um crime horrendo. Embora a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esteja investigando, a esperança de respostas parece distante.

pheterson de fatima rodrigues

Na terça-feira (10/6), Pheterson foi encontrado em uma chácara, após uma busca angustiante que envolveu a família e autoridades. Inicialmente, a procura focou em um local onde vestígios de sangue foram detectados, mas o corpo estava a 400 metros dali. Para Simone, este detalhe não é apenas um fato; representa um sofrimento contínuo. “Ali foi o último suspiro do meu filho”, desabafa, lembrando-se dos vestígios encontrados, que a levaram a acreditar que a tortura ocorreu em outra propriedade.

“Foi ali o último suspiro do meu filho, eu tenho certeza. Vimos vestígios de sangue e parte da bermuda dele na cerca de arame”, relembra Simone de Fátima.

Simone, atenta aos pequenos detalhes, aponta que, durante as buscas, notou funcionários cavando um buraco na chácara suspeita. “Aquilo não era uma horta. Eu sei que hortaliças não nascem em um solo tão seco”, diz, com convicção. O momento em que ela viu o corpo de Pheterson foi devastador: “Ele estava em um estado deplorável, maltrataram demais o meu filho”, lamenta, carregando a dor de uma perda indescritível.

“Não dá para mensurar a dor que ele sentiu”, afirma Simone, sufocada pelo luto.

A ausência de respostas concretas sobre quem poderia ter cometido tão brutal crime deixa Simone à deriva. Um amigo de Pheterson, mencionado por ela, revelou uma possível conexão financeira entre eles. “Isso pode ter relação?”, se questiona Simone, enquanto aguarda que a PCDF retorne com novidades. As investigações revelaram “lesões típicas de choque elétrico” no corpo do jovem, mas até o momento não foram encontrados fios próximos ao local do crime.

“Eu só preciso de resposta, não sei por que tanta maldade”, clama Simone, revelando a profunda angústia que a aflige diante do que parece um quebra-cabeça sem peças. A situação se torna ainda mais complexa com a incerteza sobre a verdadeira causa da morte e a falta de informações sobre possíveis suspeitos.


Entenda as reviravoltas e veja o que ainda falta saber sobre o caso

  • Pheterson foi visto pela última vez no sábado (7/6);
  • Seu corpo foi encontrado na terça-feira (10/6);
  • Suspeitas levantadas sobre homicídio se intensificaram após o achado do corpo;
  • A mãe acredita que o choque elétrico foi usado como forma de tortura, segundo relatos policiais;
  • Ainda não há confirmação sobre a causa da morte nem informações sobre suspeitos.

Atencioso e querido

Para Simone, Pheterson era mais do que um filho – ele era um rapaz atencioso e querido por todos. “Uma ex-professora dele ficou em choque com a notícia”, lembra. Depois de viver com o pai em São Sebastião, Pheterson frequentemente visitava a mãe, onde compartilhavam um vínculo forte e afetuoso. O vazio deixado por sua partida ecoa ainda mais em sua pequena irmã, que sente a falta do irmão profundamente.

“Não vou mais abraçar e ouvir a voz do meu filho; isso dói demais”, expressa Simone, atormentada pela dor da perda.

As investigações seguem sob a batuta da 30ª Delegacia de Polícia, mas enquanto os laudos periciais não foram concluídos, o mistério e a angústia da família persistem. A busca por respostas continua, e Simone não irá descansar até que toda a verdade venha à tona.

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