As negociações entre PSDB e Podemos, que poderiam resultar em uma fusão promissora, chegaram ao fim. Após intensas discussões, os líderes das duas legendas não conseguiram encontrar um consenso sobre a presidência do novo partido. O ime se intensificou logo após o PSDB ter realizado uma convenção nacional que aprovava a fusão, demonstrando a fragilidade das alianças políticas nos bastidores.
O PSDB propôs um sistema de rodízio para a presidência, alternando o comando a cada seis meses. Por outro lado, o Podemos desejava assegurar a presidência por um período de quatro anos, um pedido que foi prontamente negado pelos tucanos. Diante da falta de acordo, as duas siglas decidiram desistir de unir forças.
Atualmente, ambos os partidos possuem representatividade similar no Congresso: 13 deputados do PSDB e 15 do Podemos na Câmara, além de três senadores tucanos e quatro do Podemos. Com a fusão descartada, a nova estratégia do PSDB se volta para a formação de uma federação, que possui a vantagem de ser desfeita após quatro anos, ao mesmo tempo em que preserva a autonomia dos partidos.
Essa federação permitirá que os partidos somem seus resultados nas eleições para deputados federais, facilitando o cumprimento das exigências da cláusula de desempenho, que determina quem pode ter o ao fundo partidário e ao tempo de propaganda. No cenário atual, essa pode ser a jogada estratégica necessária para ambos os partidos se manterem relevantes e competitivos.
O que você acha dessa desistência? Como vê o futuro do PSDB e do Podemos em meio a essa nova estratégia? Deixe sua opinião nos comentários!
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