Um novo capítulo se iniciou na história dos servidores públicos municipais de Salvador. Após intensas negociações, a Prefeitura e o Sindseps firmaram um acordo que marca o fim da greve da categoria, em um evento que ocorreu na última sexta-feira, dia 13. Este movimento foi crucial, especialmente após a decisão da Justiça baiana que considerou a paralisação ilegal em 30 de maio, resultando em sanções à entidade sindical.
O acordo estabeleceu que a extinção do processo judicial estaria condicionada ao retorno imediato dos servidores aos seus postos. Antes mesmo da , na quinta-feira, dia 12, o Sindseps já havia decidido suspender a greve. A audiência que facilitou este entendimento foi proposta pelo desembargador Manuel Carneiro Bahia de Araújo e reuniu, além de representantes da prefeitura, o coordenador-geral do Sindseps, Everaldo Braga.
Como parte do acordo, a Prefeitura de Salvador se comprometeu a retirar as faltas lançadas nas folhas de pagamento durante o período da greve. Também foi decidido que os servidores receberão compensação financeira em forma de abono. Nesse cenário de transparência e boa-fé, o auxílio-alimentação também foi elevado em 4,83% a partir de julho, valor que se alinha ao reajuste salarial aprovado pela Câmara Municipal em maio.
Para garantir que novas discussões não sejam interrompidas, foi instituída uma mesa permanente de negociação. Este espaço, que começará a funcionar em julho, terá a responsabilidade de tratar da campanha salarial e de outros assuntos relevantes para os servidores nos próximos anos, incluindo a avaliação de desempenho referente ao biênio 2024/2026.
O cenário ficou tensional após a Justiça determinar que a greve era ilegal, resultando em um aumento das sanções ao Sindseps, incluindo uma multa diária de R$ 100 mil por descumprimento. Porém, o acordo recente traz esperança e a possibilidade de um diálogo contínuo entre as partes, renovando o compromisso com a melhoria das condições de trabalho e a valorização dos servidores.
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