No coração da Bahia, um novo marco do transporte urbano se prepara para ser construído. A Estação Campo Grande, parte do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, promete ser a quinta mais profunda do Brasil, com impressionantes 55 metros de profundidade. Este feito emocionante não apenas superará a Estação Campo da Pólvora, a atual mais profunda do sistema, mas também posicionará a nova estação entre as mais significativas do país.
Anunciado pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, o projeto de R$ 1,518 bilhão reflete o compromisso do governo em transformar o transporte na capital baiana. Com o lançamento do edital para o chamado “tramo IV” do metrô, a expectativa é de que essa inovação melhore substancialmente a mobilidade urbana.
Além da impressionante profundidade, a Estação Campo Grande se destaca em um cenário nacional, onde apenas quatro estações superam sua profundidade: Itaberaba, Higienópolis, Bela Vista e PUC/Cardoso de Almeida, todas em construção em São Paulo. Este novo espaço não será apenas uma agem, mas um marco nos sistemas de transporte do Brasil, que espera conectar um maior número de usuários ao progresso e ao dinamismo da cidade.
O tramo IV do metrô terá 1,1 km de extensão, todo sob o Centro Antigo de Salvador. Iniciando na Estação da Lapa, o percurso seguirá por baixo da Avenida Joana Angélica e do Politeama até o Campo Grande, onde a nova estação será estrategicamente situada entre o Teatro Castro Alves e a Praça 2 de Julho. Depois da estação, o empreendimento continuará com o rabicho no Canela, que servirá tanto para manobras de trens quanto para implementação de uma saída de emergência e poço de ventilação, com a colaboração da Universidade Federal da Bahia.
Laços de expansão são traçados para o futuro. O rabicho no Canela é visto como o ponto inicial de uma segunda fase do tramo IV, que planeja a construção de novas estações, conectando bairros nobres e levando a comodidade do metrô até as proximidades da orla entre o Shopping Barra e o Morro do Cristo. Com um custo estimado de R$ 3 bilhões, esta expansão está projetada para ser realizada entre 2027 e 2028, enfatizando a visão de longo prazo para a mobilidade em Salvador.
Essa nova era para o transporte na capital baiana não apenas promete melhorar a experiência dos usuários, mas também simboliza um o significativo para o desenvolvimento urbano e turístico da região. E você, como vê essa transformação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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