Em uma reviravolta surpreendente em Belmonte, extremo sul da Bahia, a Polícia Civil indiciou um taxista de 41 anos por forjar o roubo de seu próprio carro, numa tentativa ousada de obter um lucro fácil com o seguro. A investigação, que foi oficialmente divulgada nesta terça-feira (20), aponta também para a participação de um segundo indivíduo, que foi indiciado por furto do celular da chamada “vítima”.
A trama começou no dia 13 de abril, quando o taxista registrou uma ocorrência alegando ter sido assaltado em Santa Cruz Cabrália. Ele relatou que seu veículo foi roubado e posteriormente incendiado em Porto Seguro. Entretanto, ao longo da investigação, a polícia encontrou várias inconsistências no seu depoimento.
Imagens capturadas durante a apuração revelaram que o carro já apresentava danos antes do horário alegado pelo taxista. Além disso, investigações mostraram que ele havia feito uma contratação de proteção veicular com um valor segurado próximo a R$ 49 mil, apenas dez dias antes do suposto assalto. O detalhe intrigante é que ele havia pago apenas a taxa de adesão e uma única mensalidade, levantando suspeitas sobre suas intenções.
O segundo homem, identificado como responsável pelo furto do celular, aproveitou-se de um momento em que o taxista estava alcoolizado para realizar o crime. Ambos foram ouvidos e indiciados, mas terão a oportunidade de responder ao processo em liberdade, evidenciando as complexidades das situações que envolvem fraudes e crimes de estelionato.
Essa história levanta questões sobre a fragilidade de algumas narrativas e os riscos que as pessoas correm na busca por soluções rápidas. O que você acha desta situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!
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